Relevo
Os pontos mais elevados do Cerrado estão na cadeia
que passa por Goiás em direção sudeste-nordeste. O Pico Alto da Serra dos Pireneus, com 1 385 metros de altitude, a Chapada dos Veadeiros, com 1 250 metros e outros pontos com
elevação consideradas que se estendem em direção noroeste; a Serra do Jerônimo e outras serras menores, com
altitudes entre 500 e 800 metros.
O relevo é um tanto acidentado, com poucas áreas
planas. Nos morros mais altos são encontrados pedregulhos, [argila] com
inclusões de pedras e camadas de areia.
Flora
Mesmo que não totalmente
conhecida, a flora do Cerrado é bastante diversificada. Sua
cobertura vegetal é a segunda maior do Brasil, abrangendo uma área de 20% do
território nacional. Apresenta as mais diversas formas de vegetação, desde campos sem árvores, ou arbustos, até o cerrado
lenhosodenso com florestas-galeria.
Reconhecido como a segunda savana mais rica do mundo em biodiversidade (a primeira é a savana
africana que tem
10.750 espécies de plantas; 205 espécies de mamíferos; 741
espécies de aves; 151
espécies de répteis; 163 de anfíbios, e é a
maior formação savânica e o terceiro maior bioma do mundo com área de 8.246.082 Km²), com a
presença de diversos ecossistemas,
riquíssima flora com 7.000 espécies de plantas, sendo 4.000 endêmicas desse bioma.
Os campos cobrem a maior parte do
território. É essencialmente coberto porgramíneas, com
árvores e arbustos. É subdividido em campo de cerrado e campo limpo, que se
diferenciam na formação do terreno e na composição do solo, com declives ou
plano.
As árvores mais altas do Cerrado
chegam a 15 metros de altura e formam estruturas irregulares. Apenas nas matas
ciliares as árvores ultrapassam 25 metros e possuem normalmente folhas
pequenas. Nos chapadões arenosos e nos quentes campos rupestres estão
os mais exuberantes e exóticos cactos,
bromeliáceas e orquídeas,
contando com centenas de espécies endêmicas. E ainda existem espécies
desconhecidas, que devido à ação do homem podem ser destruídas antes mesmo de
serem catalogadas.
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